segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cap. 4 – PRINCÍPIO VITAL -II – A Vida e a Morte - LIVRO DOS ESPÍRITOS - ALLAN KARDEC

Boa tarde meus amigos,hoje nós vamos dialogar sobre o
Cap. 4 – PRINCÍPIO VITAL - II – A Vida e a Morte

Esse Assunto eu pesquisei no Site:http://livrodosespiritos.wordpress.com/

OBS.: Façam seus comentários para que eu saiba qual é a sua opinião, Vocês acham que eu deveria acrescentar outros temas???...


II – A Vida e a Morte


68. Qual é a causa da morte nos seres orgânicos?


— A exaustão dos órgãos.

68- a) Pode-se comparar a morte à cessação do movimento numa máquina desarranjada?


— Sim, pois, se a máquina estiver mal montada, a sua mola se quebra; se o corpo estiver doente, a vida se esvai.

69. Por que uma lesão do coração, mais que a dos outros órgãos, causa a morte?


— O coração é uma máquina de vida. Mas não é ele o único órgão em que uma lesão causa a morte; ele não é mais do que uma das engrenagens essenciais.

70. Em que se transformam a matéria e o principio vital dos seres orgânicos após a morte?


— A matéria inerte se decompõe e vai formar novos seres; o princípio vital retorna à massa.

Comentário de Kardec: Após a morte do ser orgânico, os elementos que o formavam passam por novas combinações, constituindo novos seres que haurem na fonte universal o principio da vida e da atividade. absorvendo-o e assimilando-o, para novamente o devolverem a essa fonte, logo que deixarem de existir.

Os órgãos estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital. Esse fluido dá a todas as partes do organismo uma atividade que lhes permite comunicarem-se entre si, no caso de certas lesões, e restabelecerem funções momentaneamente suspensas.

Mas quando os elementos essenciais do funcionamento dos órgãos são destruídos ou profundamente alterados, o fluido vital não pode transmitir-lhes o movimento da vida, e o ser morre.

Os órgãos reagem mais ou menos necessariamente uns sobre .os outros; é da harmonia do seu conjunto que resulta essa reciprocidade de ação. Quando uma causa qualquer destrói esta harmonia, suas funções cessam, como o movimento de um mecanismo cujas engrenagens essenciais se desarranjaram; como um relógio gasto pelo uso ou desmontado por um acidente, que a força motriz não pode pôr em movimento.

Temos uma imagem mais exata da vida e da morte num aparelho elétrico. Esse aparelho recebe a eletricidade e a conserva em estado potencial, como todos os corpos da Natureza. Os fenômenos elétricos, porém, não se manifestam, enquanto o fluido não for posto em movimento por uma causa especial, e só então se poderá dizer que o aparelho está ativo. Cessando a causa da atividade, o fenômeno cessa; e o aparelho volta ao estado de inércia. Os corpos orgânicos seriam, assim, como pilhas de aparelhos elétricos, nos quais a atividade do fluido produz o fenômeno da vida: a cessação dessa atividade ocasiona a morte.

A quantidade de fluido vital não é a mesma em todos os seres orgânicos: varia segundo as espécies, e não é constante no mesmo indivíduo, nem nos vários indivíduos de uma mesma espécie. Há os que estão, por assim dizer, saturados do fluido vital, enquanto outros o possuem apenas em quantidade suficiente. É por isso que uns são mais ativos mais enérgicos e, de certa maneira, de vida superabundante.

A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se incapaz de entreter a vida se não for renovada pela absorção e assimilação de substâncias que o contem.

O fluido vital se transmite de um indivíduo a outro. Aquele que o tem em maior quantidade pode dá-lo ao que tem menos e, em certos casos, fazer voltar uma vida prestes a extinguir-se.

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