terça-feira, 27 de abril de 2010

Estamos Estudando Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO II – IV – Espaço Universal - do Livro dos Espíritos - Allan Kardec

Boa Tarde meus amigos,hoje nós vamos dialogar o Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO - IV - Espaço Universal, Falaremos sobre o Infinito vomos ver que nada é vazio. Esse Assunto eu pesquisei no Site:http://livrodosespiritos.wordpress.com/

OBS.: Façam seus comentários para que eu saiba qual é a sua opinião, Vocês acham que eu deveria acrescentar outros temas???...


IV – Espaço Universal


35. O espaço universal é infinito ou limitado?


— Infinito. Supõe limites para ele: o que haveria além ? Isto confunde a tua razão, bem o sei, e, no entanto, a razão te diz que não pode ser de outra maneira. O mesmo se dá com o infinito em todas as coisas; não é na vossa pequena esfera que o podeis compreende(1).

Comentário de Kardec: Supondo-se um limite para o espaço, qualquer que seja a distância a que o pensamento possa concebê-lo, a razão diz que, além desse limite, há alguma coisa. E assim, pouco a pouco, até o infinito, porque essa alguma coisa, mesmo que fosse o vazio absoluto, ainda seria espaço.

36. O vazio absoluto existe em alguma parte do espaço universal?


— Não, nada é vazio. O que é vazio para ti, está ocupado por uma matéria que escapa ao teus sentidos e aos teus instrumentos(2)

(1) As variações de tratamento, ora na segunda pessoa do singular, ora na segunda pessoa do plural, correspondem aos momentos em que o Espírito se referia ao interlocutor, pessoalmente, a todos os presentes, ou ainda a toda a Humanidade. (N. do T.)

(2) Todos estes princípios estão hoje comprovados pela investigação científica, mesmo no campo do mais ortodoxo materialismo. Veja-se o livro El Cosmos y sus siete cstudus, de Vasiliev c Staniukovich, Editorial Paz, Moscou, tradução castelhana. (N. do T.)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Estamos Estudando Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO II – III – Propriedades da Matéria - do Livro dos Espíritos - Allan Kardec

Bom Dia meus amigos, hoje nós vamos dialogar o Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO III – Propriedades da Matéria. Veremos como a Máteria é Formada e Suas Propriedades, você verão que este tema é bastante ciêntifico. Esse Assunto eu pesquisei no Site:http://livrodosespiritos.wordpress.com/

OBS.: Façam seus comentários para que eu saiba qual é a sua opinião, Vocês acham que eu deveria acrescentar outros temas???...



III – Propriedades da Matéria


29. A ponderabilidade é atributo essencial da matéria?


— Da matéria como entendeis, sim; mas não da matéria considerada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse fluido é imponderável para vós, mas nem por isso deixa de ser o princípio da vossa matéria ponderável.

Comentário de Kardec: A ponderabilidade é uma propriedade relativa. Fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, da mesma maneira que não há alto nem baixo.

30. A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?


— De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais como corpos simples não são verdadeiros elementos, mas transformação da matéria primitiva.

31. De onde provém as diferentes propriedades da matéria?


— Das modificações que as moléculas elementares sofrem, ao se unirem, e em determinadas circunstâncias.

32. De acordo com isso, o sabor, o odor, as cores, as qualidades venenosas ou salutares dos corpos, não seriam mais do que modificações de uma única e mesma substância primitiva?


— Sim, sem dúvida, e só existem pela disposição dos órgãos destinados a percebê-las.

Comentário de Kardec: Esse princípio é demonstrado pelo fato de nem todos perceberem as qualidades dos corpos da mesma maneira: enquanto um acha uma coisa agradável ao gosto, o outro a acha má; uns vêem azul o que os outros vêem vermelho; o que para uns é veneno, para outros é inofensivo ou salutar.

33. A mesma matéria elementar é suscetível de passar por todas as modificações e adquirir todas as propriedades?


— Sim, e é isso que deveis entender, quando dizemos que tudo está em tudo(1).

Comentário de Kardec: O oxigênio, o hidrogênio, o azoto, o carbono e todos os corpos que consideramos simples não são mais do que modificações de uma substância primitiva. Na impossibilidade, em que nos encontramos ainda, de remontar de outra maneira, que não pelo pensamento, a essa matéria, esses corpos são para nós verdadeiros elementos, e podemos, sem maiores conseqüências, considerá-los assim até nova ordem.

33 – a) Essa teoria não parece dar razão à opinião dos que não admitem, para a matéria, mais do que dois elementos essenciais: a força e o movimento, entendendo que todas as outras propriedades não são senão efeitos secundários, que variam segundo a intensidade da força e a direção do movimento?


— Essa opinião é exata. Falta acrescentar que, também, segundo a disposição das moléculas, como se vê, por exemplo, num corpo opaco que pode tornar-se transparente e vice-versa.

34. As moléculas têm uma forma determinada?


— Sem dúvida que as moléculas têm uma forma, mas não a podeis apreciar.

34 – a) Essa forma é constante ou variável?


Constante para as moléculas elementares primitivas, mas variável para as moléculas secundárias, que são aglomerações das primeiras. Isso que chamais molécula está longe da molécula elementar.

(1) Este princípio explica o fenômeno conhecido de todos os magnetizadores, que consiste em se dar, pela vontade, a uma substancia qualquer, à água, por exemplo, as mais diversas propriedades: um gosto determinado, e mesmo as qualidades ativas de outras substâncias. Só havendo um elemento primitivo, e as modificações dos diferentes corpos sendo apenas modificações desse elemento, resulta que a mais inofensiva substância tem o mesmo princípio que a mais deletéria. Uma modificação análoga pode produzir-se pela ação magnética, dirigida pela vontade. Assim, a água, que é formada de uma parte de oxigênio e duas de hidrogênio, torna-se corrosiva, se duplicarmos a proporção do oxigênio.

domingo, 18 de abril de 2010

Estamos Estudando Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO II – Espírito e Matéria do Livro dos Espíritos

Bom Dia meus amigos, hoje nós vamos dialogar o Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO II – Espírito e Matéria. Veremos o que é o Espírito, como se liga a Máteria,e a inteligencia que pertence ao Espírito. Esse Assunto eu pesquisei no Site:http://livrodosespiritos.wordpress.com/

OBS.: Façam seus comentários para que eu saiba qual é a sua opinião, Vocês acham que eu deveria acrescentar outros temas???...


II – Espírito e Matéria


21. A matéria existe desde toda a eternidade, como Deus, ou foi criada por ele num certo momento?


— Só Deus o sabe. Há, entretanto, uma coisa que a vossa razão vos deve indicar: é que Deus, modelo de amor e de caridade, jamais esteve inativo.

Qualquer que seja a distância a que possais imaginar o início da sua ação, podereis compreendê-lo um segundo na ociosidade?

22. Define-se geralmente a matéria como aquilo que tem extensão, pode impressionar os sentidos e é impenetrável. Essa definição é exata?


— Do vosso ponto de vista, sim, porque só falais daquilo que conheceis. Mas a matéria existe em estados que não percebeis. Ela pode ser, por exemplo tão etérea e sutil que não produza nenhuma impressão nos vossos sentidos: entretanto, será sempre matéria, embora não o seja para vós.

22 -a) Que definição podeis dar da matéria?


— A matéria é o liame que escraviza o espírito; é o instrumento que ele usa, e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua ação.

Comentário de Kardec: De acordo com isto, pode-se dizer que a matéria é o agente, o intermediário com a ajuda do qual e sobre o qual o espírito atua.

23. Que é espírito?


— O princípio inteligente do universo.

23 – a)Qual é a sua natureza íntima?


— Não é fácil analisar o espírito na vossa linguagem. Para vós, ele não é nada, porque não é coisa palpável; mas. para nós, é alguma coisa. Ficai sabendo: nenhuma coisa é o nada e o nada não existe.

24. Espírito é sinônimo de inteligência?


—A inteligência é um atributo essencial do espírito; mas um e outro se confundem num princípio comum, de maneira que, para vós, são uma e a mesma coisa.

25. O espírito é independente da matéria, ou não é mais do que uma propriedade desta, como as cores são propriedades da luz e o som uma propriedade do ar?


— São distintos, mas é necessária a união do espírito e da matéria para dar inteligência a esta.

25 – a) Esta união é igualmente necessária para a manifestação do espírito. (Por espírito entendemos aqui o princípio da inteligência, abstração feita das individualidades designadas por esse nome.)


— É necessária para vós. porque não estais organizados para perceber o espírito sem a matéria; vossos sentidos não foram feitos para isso.

26. Pode-se conhecer o espírito sem a matéria e a matéria sem o espírito?


— Pode-se, sem dúvida, pelo pensamento.

27. Haveria, assim, dois elementos gerais do Universo: a matéria e o espírito?


— Sim e acima de ambos, Deus, o criador, o pai de todas as coisas. Essas três coisas são o princípio de tudo o que existe, a trindade universal. Mas ao elemento material é necessário ajuntara fluido universal, que exerce o papel de intermediário entre o espírito e a matéria propriamente dita, demasiado grosseira para que o espírito possa exercer alguma ação sobre ela Embora, de certo ponto de vista, se pudesse considerá-lo como elemento material, ele se distingue por propriedades especiais. Se fosse simplesmente matéria não haveria razão para que o espírito não o fosse também. Ele esta colocado entre o espírito e a matéria; é fluido, como a matéria e matéria; suscetível em suas inumeráveis combinações com esta, e sob a ação do espírito de produzir infinita variedade de coisas, das quais não conheceis mais do que uma ínfima parte. Esse fluido universal, ou primitivo, ou elementar,sendo o agente de que o espírito se serve, é o princípio sem o qual a matéria permaneceria em perpétuo estado de dispersão, e não adquiriria Jamais as propriedades que a gravidade lhe dá.

27 – a) Seria esse fluido o que designamos por eletricidade?


— Dissemos que ele é suscetível de inumeráveis combinações. O que chamais fluido elétrico, fluido magnético, são modificações do fluido universal, que é, propriamente falando, uma matéria mais perfeita, mais sutil, que se pode considerar como independente.

28. Sendo o espírito, em si mesmo, alguma coisa, não seria mais exato, e menos sujeito a confusões, designar esses dois elementos gerais pelas expressões: matéria inerte e matéria inteligente?


As palavras pouco nos importam. Cabe a vós formular a vossa linguagem, de maneira a vos entenderdes. Vossas disputas provêm, quase sempre, de não vos entenderdes sobre as palavras. Porque a vossa linguagem é incompleta para as cosias que não vos tocam os sentidos.

Comentário de Kardec: Um fato patente domina todas as hipóteses: vemos matéria sem inteligência e um princípio inteligente independente da matéria. A origem e a conexão dessas duas coisas nos são desconhecidas. Que elas tenham ou não uma fonte comum e os pontos de contato necessários; que a inteligência tenha existência própria, ou que seja uma propriedade, um efeito; que seja, mesmo, segundo a opinião de alguns, uma emanação da Divindade, — é o que ignoramos. Elas nos aparecem distintas, e é por isso que a consideramos formando dois princípios constituintes do Universo. Vemos, acima de tudo isso, uma inteligência que domina todas as outras, que as governa, que delas se distingue por atributos essenciais: é a esta inteligência suprema que chamamos Deus.

sábado, 17 de abril de 2010

Estamos Estudando Cap. 2 – ELEMENTOS GERAIS DO UNIVERSO do Livro dos Espíritos

Esse Assunto eu pesquisei no Site:http://livrodosespiritos.wordpress.com/


I – Conhecimento do Princípio das Coisas

17. Pode o homem conhecer o princípio das coisas?

— Não. Deus não permite que tudo seja revelado ao homem, aqui na Terra.

18.0 homem penetrará um dia o mistério das coisas que lhe estão ocultas?

— O véu se ergue na medida em que ele se depura; mas, para a compreensão de certas coisas, necessita de faculdades que ainda não possui.

19.0 homem não poderá, pelas investigações da Ciência, penetrar alguns dos segredos da Natureza?

—A Ciência lhe foi dada para o seu adiantamento em todos os sentidos, mas ele não pode ultrapassar os limites fixados por Deus.

Comentário de Kardec: Quanto mais é permitido ao homem penetrar nesses mistérios, maior deve ser a sua admiração pelo poder e a sabedoria do Criador. Mas, seja por orgulho, seja por fraqueza sua própria inteligência o torna frequentemente joguete da ilusão. Ele acumula sistemas sobre sistemas, e cada dia que passa mostra quantos erros tomou por verdades e quantas verdades repeliu como erros. São outras tantas decepções para o seu orgulho.

20. Pode o homem receber, fora das investigações da Ciência, comunicações de uma ordem mais elevada sobre aquilo que escapa ao testemunho dos sentidos?

— Sim, se Deus o julgar útil, pode revelar-lhe aquilo que a Ciência não consegue apreender.

Comentário de Kardec: É através dessas comunicações que o homem recebe, dentro de certos limites o conhecimento de seu passado e do seu destino futuro.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Vamos descubrir o significado do Panteismo segundo a Doutrina Espírita

Meus Amigos nós estamos cada vez mais aprendendo o que é Deus e como essa parte tão verdadeira, Dele está latente dentro de nós,vamos ver agora o que é Panteismo. Este estudo pesquisei no Site:http://livrodosespiritos.wordpress.com/



IV – Panteísmo


14. Deus é um ser distinto, ou seria, segundo a opinião de alguns, a resultante de todas as forças e de todas as inteligências do Universo reunidas?

— Se assim fosse, Deus não existiria, porque seria efeito e não a causa; ele não pode ser, ao mesmo tempo, uma e outra.


— Deus existe, não o podeis duvidar, e isso é o essencial. Acreditai no que vos digo e não queirais ir além. Não vos percais num labirinto de onde não poderíeis sair. Isso não vos tornaria melhores, mas talvez, um pouco mais orgulhosos, porque acreditaríeis saber, quando na realidade nada saberíeis. Deixai, pois, de lado, todos esses sistemas; tendes que vos desembaraçar de muitas coisas que vos tocam mais diretamente. Isto vos será mais útil do que querer penetrar o que é impenetrável.


15. Que pensar da opinião segundo a qual todos os corpos da Natureza, todos os seres, todos os globos do Universo seriam partes da Divindade e constituiriam, pelo seu conjunto, a própria Divindade; ou seja, que pensar da doutrina panteísta?

— Não podendo ser Deus, o homem quer pelo menos ser uma parte de Deus.


16. Os que professam essa doutrina pretendem nela encontrar a demonstração de alguns dos atributos de Deus. Sendo os mundos infinitos, Deus é, por isso mesmo, infinito; o vácuo ou o nada não existindo em parte alguma, Deus está em toda a parte; Deus estando em toda parte, pois que tudo é parte integrante de Deus, dá a todos os fenômenos da Natureza uma razão de ser inteligente. O que se pode opor a este raciocínio?

A razão. Refleti maduramente e não vos será difícil reconhecer-lhe o absurdo.

Comentário de Kardec: Esta doutrina faz de Deus um ser material que, embora dotado de inteligência suprema, seria em ponto grande aquilo que somos em ponto pequeno. Ora, a matéria se transformando sem cessar. Deus, nesse caso, não teria nenhuma estabilidade e estaria sujeito a todas as vicissitudes e mesmo a todas necessidades da Humanidade; faltar-lhe-ia um dos atributos essenciais da Divindade: a imutabilidade. As propriedades da matéria não podem ligar-se à idéia de Deus, sem que o rebaixemos em nosso pensamento, e todas as sutilezas do sofisma não conseguirão resolver o problema da sua natureza íntima. Não sabemos tudo o que ele é, mas sabemos aquilo que não pode ser, e este sistema está em contradição com as suas propriedades mais essenciais, pois confunde o criador com a criatura, precisamente como se quiséssemos que uma máquina engenhosa fosse parte integrante do mecânico que a concebeu.

A inteligência de Deus se revela nas suas obras, como a de um pintor no seu quadro; mas as obras de Deus não são o próprio Deus, como o quadro não é o pintor que o concebeu e executou.

Bus

Bu

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vamos estudar "Atributos da Divindade"

Continuando os estudos do Livro dos Espíritos,Traduzido por José Herculano Pires, o assunto que vamos ver hoje pesquisei no Site:ahttp://livrodosespiritos.wordpress.com/


III – Atributos da Divindade

10. O homem pode compreender a natureza íntima de Deus?

— Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido.

11. Será um dia permitido ao homem compreender o mistério da Divindade?

— Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria e, pela sua perfeição, tiver se aproximado dela, então a verá e compreenderá.

Comentário de Kardec: A inferioridade das faculdades do homem não lhe permite compreender a natureza intima de Deus. Na infância da Humanidade, o homem o confunde muitas vezes com a criatura, cujas imperfeições lhe atribui; mas, á medida que o seu senso moral se desenvolve, seu pensamento penetra melhor o fundo das coisas e ele faz então, a seu respeito, uma idéia mais justa e mais conforme com a boa razão embora sempre incompleta.

12. Se não podemos compreender a natureza íntima de Deus, podemos ter uma idéia de algumas de suas perfeições?

— Sim, de algumas. O homem se compreende melhor, à medida que se eleva sobre a matéria; ele as entrevê pelo pensamento.

13. Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, todo-poderoso, soberanamente justo e bom, não temos uma idéia completa de seus atributos?

— Do vosso ponto de vista, sim, porque acreditais abranger tudo, mas ficai sabendo que há coisas acima da inteligência do homem mais inteligente, e para as quais a vossa linguagem, limitada às vossas idéias e às vossas sensações, não dispõe de expressões. A razão vos diz que Deus deve ter essas perfeições em grau supremo, pois, se tivesse uma de menos, ou que não fosse em grau infinito, não seria superior a tudo, e, por conseguinte, não seria Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus não deve estar sujeito a vicissitudes e não pode ter nenhuma das imperfeições que a imaginação é capaz de conceber.

Comentário de Kardec: Deus é ETERNO. Se ele tivesse tido um começo, teria saído do nada. ou. então, teria sido criado por um ser anterior. É assim que, pouco a pouco, remontamos ao infinito e à eternidade.

É IMUTÁVEL. Se ele estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo não teriam nenhuma estabilidade.

É IMATERIAL. Quer dizer, sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria, pois de outra forma ele não seria imutável, estando sujeito às transformações da matéria.

É ÚNICO. Se houvesse muitos Deuses, não haveria unidade de vistas nem de poder na organização do Universo.

É TODO-PODEROSO. Porque é único. Se não tivesse o poder soberano, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele, que assim não teria feito todas as coisas. E aquelas que ele não tivesse feito seriam obras de um outro Deus.

É SOBERANAMENTE JUSTO E BOM. A sabedoria providencial das leis divinas se revela nas menores como nas maiores coisas, e esta sabedoria não nos permite duvidar da sua justiça, nem da sua bondade.

sábado, 3 de abril de 2010

Vamos continuar os Estudos do "Livro dos Espíritos" ?

Continuando os estudos do Livro dos Espíritos,Traduzido por José Herculano Pires, o assunto que vamos ver hoje pesquisei no Site:http://livrodosespiritos.wordpress.com/as-causas-primarias/capitulo-1-as-causas-primarias/ii-provas-da-existencia-de-deus/

II – Provas da Existência de Deus
4. Onde podemos encontrar a prova da existência de Deus?

— Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e vossa razão vos responderá.

Comentário de Kardec: Para crer em Deus é suficiente lançar os olhos às obras da criação. O universo existe; ele tem, portanto, uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa, e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.

5. Que conseqüência podemos tirar do sentimento intuitivo, que todos os homens trazem consigo, da existência de Deus?

— Que Deus existe; pois de onde lhes virá esse sentimento, se ele não se apoiasse em nada? E uma conseqüência do princípio de que não há efeito sem causa.

6. O sentimento íntimo da existência de Deus, que trazemos conosco, não seria o efeito da educação e o produto de idéias adquiridas?

— Se assim fosse, por que os vossos selvagens também teriam esse sentimento ?

Comentário de Kardec: Se o sentimento da existência de um ser supremo não fosse mais que o produto de um ensinamento, não seria universal e nem existiria, como as noções cientificas. senão entre os que tivessem podido receber esse ensinamento.

7. Poderíamos encontrar a causa primária da formação das coisas nas propriedades íntimas da matéria?

— Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? E sempre necessária uma causa primária.

Comentário de Kardec: Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, pois essas propriedades são em si mesmas um efeito, que deve ter uma causa.

8. Que pensar da opinião que atribui a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou seja, ao acaso?

— Outro absurdo! Que homem de bom senso pode considerar o acaso como um ser inteligente? E, além disso, o que é o acaso? Nada!

Comentário de Kardec: A harmonia que regula as forças do universo revela combinações e fins determinados, e por isso mesmo um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso, seria uma falta de senso, porque o acaso é cego e não pode produzir efeitos inteligentes. Um acaso inteligente já não seria um acaso.

9. Onde se pode ver, na causa primária, uma inteligência suprema, superior a todas as outras?

— Tendes um provérbio que diz o seguinte: pela obra se conhece o autor. Pois bem: vede a obra e procurai o autor! É o orgulho que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite fora de si, e é por isso que se considera um espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!

Comentário de Kardec: Julga-se o poder de uma inteligência pelas suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a Natureza produz, a causa primária há de estar numa inteligência superior à Humanidade.

Sejam quais forem os prodígios realizados pela inteligência humana esta inteligência tem também uma causa e, quanto maior for a sua realização maior deve ser a causa primária. Esta inteligência superior é a causa primária de todas as coisas qualquer que seja o nome pelo qual o homem a designe.

vamos Estudar "O LIVRO DOS ESPÍRITOS" ?

Este é o primeiro Livro que "Allan Kardec" Escreveu por meio da Instrução dos Espíritos Superiores.

Vou lhes passar os assuntos que vocês vão encontrar nesta Obra que nos esclarece bastante e tira a venda de nossos olhos, eu quero que vocês opinem e tirem suas duvidas. Se vocês ainda não tiverem adquirido está Obra, Adquiram porque ela é fantástica.

Encontrei este assunto de hoje no Site:

http://livrodosespiritos.wordpress.com/as-causas-primarias/capitulo-1-as-causas-primarias/ii-provas-da-existencia-de-deus/

O LIVRO DOS ESPÍRITOS
Allan Kardec

Contendo os Princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade (segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec.)

Tradução de
J. HERCULANO PIRES
Revista e anotada pelo tradutor

Edições
FEESP

O LIVRO DOS ESPÍRITOS
8ª Edição - Março de 1995 - Do 61º ao 70º Milheiros
FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE SÃO PAULO
Livraria e Editora Espírita "Humberto de Campos"
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O Livro dos Espíritos
por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires
Feeds: Posts Comentários I – Deus e O Infinito


1. O que é Deus?

— Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas(1)

2. O que devemos entender por infinito?

— Aquilo que não tem começo nem fim; o desconhecido; todo o desconhecido é infinito(2).

3. Poderíamos dizer que Deus é o infinito?

— Definição incompleta. Pobreza da linguagem dos homens, insuficiente para definir as coisas que estão além de suas inteligência.

comentário de Kardec: Deus é infinito nas suas perfeições, mas o finito é uma abstração; dizer que Deus é o infinito é tomar o atributo de uma coisa por ela mesma, definir uma coisa ainda não conhecida, por outra que também não o é.

(1) As frases em itálico que seguem às perguntas são as respostas dadas pelos Espíritos.Suprimimos as aspas, por considerá-las desnecessárias. As notas e explicações de Kardec, intercaladas no texto, são compostas com fonte e tamanho diferentes, de maneira que não há possibilidade de confusão. (N. do T.)

(2) Os Espíritos se referem ao Universo. Tudo quanto nele conhecemos tem começo e tem fim; tudo quanto não conhecemos se perde no infinito. Aplicação da expressão francesa:passer du connu a I’inconnu. (N. do T.).